Poema antigo só agora terminado, de 2012
Em vasta análise do virulento material de minha composição
Quebro-me por partes
A fim de a novo quadro recorrer
Dedico à malícia capitulo breve de exposição
Ninféia orgulhosa que em muito se alinha a cacos de uma garrafa
A ela receito dose e meia de ruga leve, de boca aberta e inocência
A fim de enfermo não o ser
Ao sentimento prescrevo a intensidade
A acumulação, e o filtro do sol que irradia a espelhos múltiplos um viver estrito
Receito folhas e frutas atravessadas de luz, num banho-maria doído mas necessário
A fim de sombrio não morrer
A inocência do processo todo dedico o futuro
Hoje sincero, não tão pedante e menos certo de si, com a razão que se há de ter
Receito um passo seguido do outro, em direção certeiramente errada
A fim de livre não se conter
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